A Shantala é uma técnica de massagem para bebês com finalidade terapêutica. A mesma foi trazida da Índia pelo obstetra Francês Frederick Leboyer e foi utilizada como ferramenta terapêutica a fim de fortalecer o vínculo afetivo mãe e filho. Esta obra possui o objetivo de propor a aplicação da Shantala como uma intervenção de enfermagem com o intuito de fortalecer o vínculo afetivo entre mãe e filho. Os benefícios de um vínculo afetivo entre mãe e filho bem estruturado trazem resultados muito benéficos na vida adulta com o indivíduo mais equilibrado, já o vínculo não bem estruturado pode resultar em um adulto com incapacidade de se relacionar com outras pessoas e sofrimento psíquico, prejudicando sua saúde mental. Mas, se houver intervenção em tempo pode-se reestruturá-lo. Têm-se hoje vários diagnósticos de enfermagem em relação a vínculo e o COFEN já reconhece as terapias complementares como uma intervenção de enfermagem. Observamos que os bebês massageados através da Shantala tiveram uma melhora da qualidade do sono, diminuição das cólicas e constipação intestinal, sendo a Shantala supostamente eficaz no que se refere ao comportamento emocional, afetivo, vincular e físico, sendo uma ferramenta muito útil para a enfermagem.