Este livro tem por questionamento principal vasculhar as teorias de uma geografia cultural e de uma antropologia sociocultural – mais ou menos os seus aspectos relacionados a uma antropologia indígena, o mêtier profissional do autor - pegando como elementos em comum o espaço geográfico e a construção de outros espaços a partir de uma lógica local entremeada, aparentemente, de cercas metodológicas e de arramas de um senso comum, enquanto itens de uma análise sobre a escolha de um ritual indígena: o Kuarup no Alto Xingu, localizado ali naquele espaço físico, como manifestação espiritual, e como prática religiosa tradicional estão lá delimitadas suas funções originais, em destaque no nordeste do estado do Mato Grosso, acontecendo todos os anos no mês de julho dentro das várias aldeias que compõem aquela área indígena objeto de estudo neste livro.