Me retiro de mim mesma e me concedo espaço para a voz da minha vida ser ouvida através do prisma da minha alma a partir daqui. Quantas vezes na sua vida você já disse que a vida foi injusta com você? E mais ainda, quantas vezes você se perguntou por que perdeu as melhores coisas ou pessoas da sua vida? Não faço ideia qual número se atribuiu a sua contagem de vida, mas no meu caso essa contagem se perdeu de tanto que eu à fiz. Se você procura um livro simples de autoajuda, é melhor desistir desse aqui. Pois, esse é um livro de maturidade emocional, desenvolvimento pessoal e cura interior. Se você quer um choque de realidade, talvez seja pra você, se você quer um espaço pra ser vítima de suas desgraças é melhor parar de ler. O intuito é que esse livro seja uma ferramenta de utilidade pública para todos que já tiveram suas almas fragmentadas e ainda assim precisaram continuar e além de continuar precisaram melhorar durante o processo de auto cura. Precisamos seguir em frente. Independente de quantos nãos tenhamos escutado na vida ou da vida. Me vi sem mim. Sem estrutura familiar. Sem minha base que era minha mãe. Sem cor. Sem vida. Eu tinha oxigênio, massa encefálica, um coração que bombeava sangue e um sistema que me declarava viva. Mas por dentro, eu estava morrendo e matando a minha alma. Nada mais me importava, ninguém mais me interessava. Sepultei-me em mim e ninguém foi ao meu velório ou funeral, pois ninguém percebeu o que aconteceu comigo além de mim. A vida continua, independente de como nós estamos. Ela não para e espera que você fique bem, ela continua e você que trate de alcança-la quando estiver melhor. A vida é assim. Real, e ainda assim da pra tirar umas coisas boas disso tudo aqui. @Afragmentada_