Esta obra se norteia pela busca da existência de sofrimento psíquico comum entre os ministros religiosos cristãos, atuantes no trabalho pastoral nas igrejas cristãs, e as possíveis relações entre o sofrimento psíquico e a própria organização eclesial, à luz da sua psicologia. Para esse intento, utilizou-se a pesquisa bibliográfica realizada com base em artigos científicos, obras e revistas que abordam o assunto, tendo como indicadores três eixos: a existência ou não de sofrimento psíquico comum entre os ministros religiosos atuantes no exercício do pastoreio nas igrejas cristãs e as possíveis relações entre o sofrimento psíquico com a organização do trabalho pastoral e eclesial; a diferença entre o sofrimento e o sofrimento psíquico, bem como identificar o sofrimento psíquico entre os ministros religiosos no trabalho do cuidado pastoral; e, por fim, o terceiro eixo, considerando a influência dos líderes religiosos cristãos no atual campo religioso, a exposição às cargas psíquicas exigidas pelo exercício do trabalho de pastoreio e a organização eclesial, em que se buscou descrever os tipos de sofrimentos psíquicos, tanto quanto as suas possíveis causas e consequências para a vida do ministro religioso cristão, como também os desafios e os possíveis caminhos para superação do sofrimento psíquico, comuns aos que exercem o ministério do cuidado pastoral nas igrejas cristãs. Palavras-chave: Sofrimento Psíquico. Ministros religiosos. Igrejas Cristãs. Psicodinâmica.